terça-feira, agosto 30, 2005

No dia de hoje divaga-se

O que diz um ogre quando tem calor?
Porra, tá quente.

Compritas

Ontem fui à fnac.
Estavam a aproveitar a onda do concerto dos U2, e estavam a vender os cd's, dvd's e singles todos ao mesmo tempo. A despertar o espírito consumista do pessoal.
Como não sou diferente dos outros, comprei um cd dos Beach Boys, aproveitando também a onda do concerto a que não vou.
Aproveitei, e comprei outro do Chico Buarque.





E vi um cd que não comprei, por mais vontade que tivesse.
Era um bom-bom, que também deixo aqui como prenda para os meus prezados leitores.

Eu e a minha avó

Ora pois bem, deixo-vos apenas um exemplo:
Há um ano (podem ter sido dois), levámos a minha avó a ver a casa de fim de semana que havíamos comprado, ao pé da Lagoa de Óbidos, pertinho da Foz do Arelho.
A casa fica perto de um pombal, estando por isso o condomínio cercado pela Lagoa e pelas árvores. Um cenário idílico, mas apenas para aqueles corações de espírito inefável, que se deixam impressionar pela natureza, em detrimento da vida agitada da urbe.
Nesse dia, em relação à casa, a minha avó teve duas frases que me marcarm profundamente pela sua beleza.
A primeira:"Isto qualquer dia arde tudo."
A segunda, para minha irmã: "Esta casa é muito bonita... para ser assaltada."
Mais tarde almoçámos no terraço, e como estava sol, o meu pai abriu o guarda-o-mesmo.
Prontamente: "O do meu vizinho é igual a este. Mas maior."
Ora eu já o vi, e não só não é igual (é mais feio, mesmo), como não é maior.
Esta capacidade que a minha avó tem de deitar tudo abaixo, preferentemente o nosso, exaspera-me. A minha mãe é filha única, mas os vizinhos têm sempre qualquer coisa melhor, ela já teve melhor, e por aí fora.
Até a casa era má, estava muito isolada, até porque "a minha casa na Guiné, não. Era na rua principal." Sendo que um primo meu, sobrinho dela, disse logo: "Era na rua principal porque era a única que havia."
"Ora toma" pensei eu.
"Sim, mas era perto do hotel mais importante da Guiné."
Responde o meu primo: "Era perto porque ficava na mesma rua. Mas era na outra ponta."
"Dois - zero" pensei.
Isto é o que pode ser um dia com a minha avó.

O facto de adorar falar mal da famíla do meu pai nos entretantos é outra.
Mas isso fica para depois, se me apetecer lavar mais roupa suja em público.

segunda-feira, agosto 29, 2005

Porque um mal nunca vem só

Estive pouco tempo em Chaves, fartei-me de trabalhar, e a minha avó também veio.
Vão ser três semanas de pesadelo.

sexta-feira, agosto 26, 2005

Alê, Tchabejalê

Bou para Chaves, e ficai todos com um abraço e um beijinho!
Até ao meu regresso.

EUREKA

Depois de aturada pesquisa, e de conversações com o Grande Líder, descobri qual era o duo rechonchudo, feio, sem dentes, e com uma catrefa de filhos...
tcharam...
DUO ELE E ELA!!!!!!
Crispim e a não-sei-quantas.
O homem que descobriu a Ágata enquanto procurava um dente perdido em Setúbal, sua (dele) terra natal (nabo sacado da púcara do Líder).

Slogan de resposta (para me manter na luta)

O Ogre também.

quinta-feira, agosto 25, 2005

Slogan de campanha

Soares é gordo.

O refrão

Vem dançar a dança do amor, amor
Vem dançar e deixa de sentir a dor
Deixa o mar inundar o teu coração
Sente a vida ganhar outra cor
Amor

Nelo Silva e Cristiana rulam!!!!

O meu telemóvel III - O Regresso

Ontem ligaram-me antes de almoço, dum rede fixa qualquer que não reconheci. Atendi:
"Estou sim?"
"Boa tarde, fala da Barradas e Barradas?"
"D'onde?"
"Barradas e Barradas."
"Não minha senhora, é engano. Ente número até é particular."
"Mas o senhor não é sócio da Barradas e Barradas? Nem está ligado à empresa?"
"Se fosse já lhe tinha dito, é engano."
"Ah, é que foi este o número que me deram do 118."
"Então olhe, deram mal."
"Desculpe lá, então."
"Não faz mal minha senhora, um bom dia."

MAS QUE PORRA!!!!! O MEU NÚMERO É PÚBLICO???????

Qualquer dia espalho outdoors pelo país com a minha cara, com um sorrisinho guterresiano, e o meu número de telefone. Ao menos aí é de propósito.

quarta-feira, agosto 24, 2005

Um bom karalhoke

Aqui!
Podem confiar em mim.

Guys after the game


Ontem, depois do jogo (onde consegui ver as duas partes em sítios distintos - a primeira na tasca do David, acompanhado de um amigo e de uma coca-colinha; a segunda num café ranhoso ali em Palma, ao lado do mesmo amigo, e em frente a uma fanta e uma bifana), fui deleitar-me com bom futebol. Vulgo um treino dos júniores do Sport Futebol Palmense, que não é o clube do meu bairro, mas é como se fosse.
O Palmense é um clube que nem sei em que divisão está, tem um campo pelado, e na época passada, aí em Janeiro, tinha um treinador que "não conhecia a palavra derrota" (cito a contínua), daí a primeira posição ocupada na tabela. A porra é que depois deve ter ido ao dicionário ver o que significava "derrota", e não subiram. Fiquei com pena.
Eu não conhecia o treinador, mas o meu amigo sim, e disse-me: "é aquele ali". Mas como estava tudo ao magote perguntei, e só depois vi o erro crasso da questão: "Qual?"
Erro porquê? Porque só um tinha bigode. Claro que se no meio de gente da bola há um bigode, esse é sem dúvida o treinador, sobretudo nas divisões inferiores onde a mística do foot-ball ainda não se perdeu.
Durante os treinos de descompressão apercebi-me que o adjunto, homem de penteado à João Pinto/Pedro Barbosa/ Estrela de rock dos anos 80, tem toda a classe de um Queirós, mística de um Magalhães, e savoir-faire de um Mourinho. Dirigiu-se a um dos tipos que assistia, e pediu-lhe: "Há paí cartão?"
"Paquê?"
"Tá ali um chavalo com uma ferida na peida e não consegue fazer nada, é papôr debaixo dele. Uma ferida assim aqui"- disse, enquanto apontava para a dita.
Ah futebol português, onde irás parar tu com gente desta longe dos grandes palcos desportivo.

terça-feira, agosto 23, 2005

Errata em relação ao post anterior

Aquela merda chama-se Lenda da Garça, como me disse a sempre atenta, e grande observadora de novelas portuguesas e venezuelanas da RTP e outros fenómenos paranormais, maf.

Um bem-haja!

segunda-feira, agosto 22, 2005

Quinta das Garças (ou lá como se chama aquela merda)

Um dos diálogos mais românticos que ouvi ultimamente:

Ele: "Isto nunca me tinha contecido... você é tão especial..."
Ela: "Não. Especial é você."
Ele: "Então merecemo-nos!"

Músicas com que se acorda XIII



Open

i really don't know what i'm doing here
i really think i should've gone to bed tonight but...
just one drink
and there're some people to meet you
i think that you'll like them
i have to say we do
and i promise in less than an hour we will honestly go
now why don't i just get you another
while you just say hello...
yeah just say hello...
just say hello...

so i'm clutching it tight
another glass in my hand
and my mouth and the smiles
moving up as i stand up
too close and too wide
and the smiles are too bright
and i breathe in too deep
and my head's getting light
but the air is getting heavier and it's closer
and i'm starting to sway
and the hands all on my shoulders don't have names
and they won't go away
so here i go
here i go again...

falling into strangers
and it's only just eleven
and i'm staring like a child
until someone slips me heaven
and i take it on my knees
just like a thousand times before
and i get transfixed
that fixed
and i'm just looking at the floor
just looking at the floor
yeah i look at the floor

and i'm starting to laugh
like an animal in pain
i've got blood on my hands
i've got hands in my brain
and the first short retch
leaves me gasping for more
and i stagger over screaming
on my way to the floor
and i'm back on my back
with the lights and the lies in my eyes
and the colour and the music's too loud
and my head's all the wrong size
so here i go
here i go again...

yeah i laugh and i jump
and i sing and i laugh
and i dance and i laugh
and i laugh and i laugh
and i can't seem to think
where this is
who i am
why i'm keeping this going
keep pouring it out
keep pouring it down
keeping it going
keep pouring it down
and the way the rain comes down hard
that's the way i feel inside...

i can't take it anymore
this it i've become
this is it like i get
when my life's going numb
i just keep moving my mouth
i just keep moving my feet
i say i'm loving you to death
like i'm losing my breath
and all the smiles that i wear
and all the games that i play
and all the drinks that i mix
and i drink 'til i'm sick
and all the faces i make
and all the shapes that i throw
and all the people i meet
and all the words that i know
makes me sick to the heart
i feel so tired...

and the way the rain comes down hard
that's how i fell inside...


R. Smith - The Cure

P.S.: Perdoem-me quaisquer erros, pois foi de cabeça.

sexta-feira, agosto 19, 2005

Felino sexy


Não é insultuoso escolher o Steve Martin para o papel de inspector Clouseau, sobretudo tendo em conta que o papel era do grande Peter Sellers?
Já aquela do Roberto Benigni me fez cócegas nos tornozelos, mas o Steve Martin?
O que andam a fazer à pantera cor-de-rosa?

Outro assunto, mas na mesma temática: comprei a caixa com os filmes animados da dita pantera.
Estou feliz.

quinta-feira, agosto 18, 2005

Com uma lágrima no canto do olho

Seguir o conselho da amiga Catarina, e escrever muitos posts para tirar daqui as músicas, ia-me dar um trabalho do caneco.
Assim, com certa tristeza minha, resolvi abdicar de três músicas, a ver se melhoro um bocado este Vosso estaminé.
Gianni Morandi ("Non Son Degno Di Te"), Jimmy Fontana ("Il Mondo") e Demis Roussos ("Goodbye My Love, Goodbye") foram os eleitos. Este último, vendo bem, só o tinha posto por gozo, porque nunca, no meu perfeito juízo, poderia gostar deste homem que veste camisas de noite durante o dia.
Digam-me se ajudou.

Carai, já deu este a alguém?

This is me

Take the F1 drivers quiz on supersonicsquirrel.net

Estou contente

Segundo sei, por fontes fidedignas, o Desportivo de Chaves vai mesmo ocupar uma das vagas deixadas em aberto pelo Felgueiras e pelo Alverca, voltando à Segunda Liga.
Estou feliz, porque estou contente.

Coisas que se vêm por esse mundo afora

Um restaurante chinês, no Saldanha Residence, chamado Xau-Danha.

domingo, agosto 14, 2005

Já cá estou

aquilo era um bocado manhoso, portanto não vou tecer comentários. Talvez a minha mana tenha fotografias que valham a pena.
A parte boa foi ter ido aos estúdios do Sergio Leone.
E foi isso.

quarta-feira, agosto 03, 2005

Bem, é assim a vida

Como ninguém, além do Big Pale Boss, me deu os parabéns pelos dois anos do blOgre, vou refugiar-me em Espanha. Vou para os lados de Almería, ver o deserto onde filmaram os Westerns Spaghetti.
Vou prestar a minha homenagem ao Sergio Leone, que devia ser um gajo porreiro.
Beijinhos e abraços.