quarta-feira, junho 30, 2004

Eh, eh!
Os Cure têm um novo CD. Chama-se The Cure (original, hein?).



É hoje, caramba.
Vamos lá à final, que isto de ir só às meias já se torna repetitivo.
Viram ontem o Estado da Nação na RTP?
Aquele Pires de Lima também vos faz comichão, ou é só a mim?
Claro que aquele seu amor ao PSD é bonito (toda a gente sabe que os polos opostos se atraem), mas assusta sempre que vejo.
Deve ser patológico.

terça-feira, junho 29, 2004

Assumo-o frontalmente: não votei Jorge Sampaio.
Além de ter a vitória certa - o "Rei do Betão" nunca teria hipótese-, vi o PCP levar o candidato até ao fim. Assim, votei António Abreu (senti-me impelido a isso, non solo pela coragem do PCP, sed etiam pelo facto de aquando da sua visita à minha faculdade, apenas eu e um colega o termos ido ver: mais nenhum pró-fascista da Faculdade de Direito teve tomates de ir, pelo menos, ouvir o que os outros têm a dizer - o medo de serem vistos pelos assistentes atrás de um comuna teve tê-los apavorado).
Isto para dizer o quê?
Para dizer que agora, mais que nunca, me sinto no limiar da dúvida: será que Jorge Sampaio vai conseguir fazer-me arrepender de não ter votado nele? Que garanto, nunca aconteceu.
Ou será que Sampaio ("é que somos bonzinhos demais") me vai fazer dizer: eu bem te disse, votar nele foi um erro..."
Talvez por não ter votado nele, por ter votado mais à esquerda, possa exigir, enquanto cidadão, uma decisão correcta, uma decisão sensata, uma decisão de esquerda.

sexta-feira, junho 25, 2004

A propósito de um texto do grande MCG no Pastelinho, Acidentes:

Tenho mesmo que dizer isto:
Será que o José Lamego ainda não se apercebeu que NÃO é um bom candidato a candidato a Secretário-Geral do Partido Socialista?
Não é por nada, mas quando se decidiu que o Judas não se candidataria, e o PS se apercebeu que sem o candidato, não ganharia o Concelho, avançou-se com o José Lamego. Era só para terem candidato, uma vez que a derrota era certa. Era carne para canhão. Foi o mesmo que o PSD fez com Ferreira do Amaral quando o candidatou a Presidente da República.
E mais, o Governo mandou-o para o Iraque e o PS não gostou. Mais: não só não gostou, como o criticou.
Agora pergunto: escolheram-no para perder, a seguir criticam-no, e o homem tem cara para se candidatar?
Nada de comentários farçolas ao jogo.
Nada de posts futebloguísticos pseudo-intelectuais.
A selecção jogou, dominou, e ganhou.
Que mais há a dizer?
VIVA PORTUGAL!!!!!

P.s.: e que bom é ver um jogador do Sporting (por sinal o único) a ser decisivo. :)

segunda-feira, junho 07, 2004

Consegui arranjar tempo para ver tempos de antena. Digo-vos que são cada vez melhores.

Força Portugal: Um rap à maneira. Já ouviram? Lindo!

PS: Ou não vi nenhum e sonhei com a Ana Gomes a falar no Parque das Nações com cara de sono, ou então é só disso que me lembro.

CDU: Gosto da música, mas a Ilda e a Odete não me convencem.

BE: Mudam todos os dias. A ideia é falar de política europeia, e não fazer videoclips cómicos. Acho-lhe graça, confesso, mas e o conteúdo?

Nova Democracia (não posso pôr só as siglas, senão ninguém sabe do que estou a falar): o Manuel Monteiro gosta mesmo da Dina, ou é só para arredondar o número de apoiantes para 10?

PPM: Fim do sigilo bancário? O PPM? Levar a nossa cultura para a Europa? O fado, o folclore, a tourada? Eles existem?

MPT: PETA? Greenpeace? Partido Político? Alguém explica?

PNR: Vá lá, não puseram imagens de pretos quando falam na insegurança. Estão no bom caminho (ou então não).

POUS: ... (Miguel, ajuda-me neste) :)

PDA: Ora cá está um bom Partido. O Partido Democrático do Atlântico. É pena terem reservado o espaço, e não terem enviado o filme. Devia ser giro.

E não vi mais nenhum.
Isto é para quem conhece.
Alguém se lembra daquela série inglesa, The Office?
Era a história de uma empresa de papel, com funcionários muito idiossincráticos, e um chefe mete-nojo.
Um tipo de pêra, rechonchudo, muito piroso, e sempre com um domínio impressionante da situação.
Um tipo muito burro, mas com a mania que dominava.
Um tipo que tinha a mania que era bon-vivant.
Um tipo que tinha a mania que era jovem.
Um tipo muito “tolerante”, mas machista e homofóbico.
Pergunto-me:
Não teremos aqui um candidato em potência pela coligação ao Parlamento Europeu? É inglês, mas encaixa no perfil.