segunda-feira, agosto 18, 2003

07.08.2003
Hoje, companheiros, fui a Roma. Saí tarde do barco, voltei cedo, e vi tudo a correr. Estavam, sem exagero, uns 40ºc, portanto já estava habituado. Fui à Fontana di Trevi e lembrei-me daquele filme do Fellini, «La Dolce Vita» com o Mastroiani e aquela gaja boa que nunca me lembra o nome.
Esta cidade é linda... Onde quer que se vá vêem-se vespas, turistas, e polícias; por esta ordem. As vespas são fixes porque sim; os turistas são fixes porque trazem as filhas; os polícias são fixes porque têm nome de gang de caubóis, e fardas que nos fazem rir. Agora a sério... aquelas turistas!!... Bem... aqueles monumentos (os verdadeiros, não elas)... lindos... o Panteão: já lá foram? É muito fixe (e tá cheio de gajas!!!).
Agora mais a sério: tou aqui no gozo porque Roma é daquelas cidades que não se descrevem com palavras. É uma cidade que se descreve a si própria, através das ruínas que ficaram até aos dias de hoje. É uma cidade onde nos sentimos parte da História, que nos faz esquecer tudo o que é imediato e terreno, só pensamos no passado, e na melhor maneira de compreender tudo o que vemos, de explicar a magnificência aos nossos olhos, para depois a transmitir-mos a alguém, como eu estou a tentar fazer convosco.

Pausa para jantar.

Depois de jantar fiz algo que nunca julguei possível: uma hora de exercício. EU!!! E depois, piscina, mais uma horita. Depois vim descansar, eu mais o meu companheiro de quarto. A seguir fomos fazer um joguito de mini-golf, e encontrámos uns americanos que queriam jogar soccer; passados uns minutos já me chamavam Figo (se eu era o Figo, eles eram um Paulo Madeira, ou um Secretário), dada a velocidade com que marcava golos. Foi lindo, levámos uma coça no Mundial, mas ali, na arena, onde o jogo mais conta, onde os homens se enfrentam cara a cara, sem pudor, mano a mano, ganhámos nós.
Já são 5h da matina, vou dormir.