Chabejalê!
O mesmo glorioso líder da puríssima claque, do sempre radioso Desportivo de Chaves, pegando na nova moda de glorificar os bleus (allez les bleus!) em qualquer música de apoio a clubes portugueses, alternava com a outra (Chabejeu te amo) este bonito grito de guerra, que não anda longe dos gritos dados por Gerónimo, empurrando os Apaches para cima do 7º de Cavalaria(*).
O grito ouvia-se pelo estádio, ecoando pela região - da Estrada de Braga, a Outeiro Seco; das Longras, ao Raio X.
Chabejalê... há quem jure ter ouvido murmúrios do grito em Allariz, enquanto almoçava calmamente à beira do rio Arnoya. De Chaves a França, cortando caminho pela Galiza.
Chabejalê, e nunca um empate soube tão bem.
* - ainda hoje um velho ancião norte-americano conta que, quando se passa nas pradarias do Mid-West norte americano, em certos dias de vento setentrional, se ouve, com alguma distinção, o grito que Gerónimo lançou aos seus correlegionários antes do ataque aos soldados de Rui Tovar (o sargento de Cavalaria mais famoso de Portugal – já repararam bem no bigode do senhor?):
“Apachejalê!”