terça-feira, março 22, 2005

O duelo dos caubóis

Um jogo marcado pelos duelos suados, olhos nos olhos, macho para macho. Mão perto do coldre, falanges trementes, nervosismo na ponta dos dedos.

O primeiro duelo: o dos
EIROS

PesEIRO: "sou mau, mas jogo em casa, até é normal!"



CoucEIRO: "sou mau, e é só isso. Sou mau, pronto, não podes fazer nada em relação a isso."




Segundo duelo:
Qual de nós vai fazer mais figuras tristes?

Ricardo: "claramente eu! Quando me dá p'raí sou soberbamente mau"



Vitor Baía: "sou eu, porque desde que comecei a ter estilo perdi as qualidades"



"quando usava boné ninguém me parava, e agora é o que se vê"



Qual deles ganhou o duelo?
Claramente o Porto.
CoucEIRO pelas substituições, Baía pela qualidade demonstrada na primeira parte. É pena, mas o Sporting perdeu onde realmente interessava... nos DUELOS.

Adiante,
MENÇÕES HONROSAS

Este, porque não jogou nada, mas tranquilizou:



Este, porque foi grande no alto do seu metro e meio:



AS FRASES

«O jogo ficou definido com a segunda expulsão. O árbitro teve nesse lance um critério demasiado apertado, já que Vítor Baia ainda estava na baliza e Jorge Costa também. É verdade que a bola seguia para Liedson, mas também o é que se podem marcar grandes penalidades sem que se mostre cartão vermelho. Neste caso, a bola nem sequer iria para a baliza, o que me leva a pensar que o amarelo seria o cartão mais justo» - Zeca CoucEIRO

«O critério utilizado não foi uniforme. Se aquela atitude valia a expulsão, teríamos de ver alguns cartões antes. Não se pode analisar o primeiro lance de uma forma e depois disso passar-se a utilizar um critério mais rígido. No FC Porto temos de estar preparados para estas coisas, porque toda a conjuntura do futebol português está voltada para que em caso de dúvida se penalize a nossa equipa. Sabemos de antemão que temos de ter uma atitude mais rigorosa que os nossos adversários e é pena que isso aconteça.» - Zezinho CoucEIRO

«Sou mesmo muito mau.» - José Couceiro

Do jogo efectivo, dos esquemas tácticos e dos desenhos individuais, do verdadeiro futebol e da magia das emoções, fica uma primeira oportunidade do F.C. Porto, logo aos cinco minutos, com Costinha a aparecer a cabecear isolado após livre de Quaresma. Ficava um aviso e uma confirmação. A certeza de que o Dragão estava mesmo em campo para ganhar e de que o Sporting tinha de ser mais comedido do que o normal. - site do F.C. Porto

O árbitro penalizou uma eventual agressão, criando um critério que até aí não parecia querer assumir, e deixou o F.C. Porto com menos um atleta, em inferioridade numérica, obrigado a reinventar a sua estratégia. - site do F. C. Porto

Seitaridis jogou a bola com a mão após um cruzamento que buscava Lidson. O árbitro exibiu cartão vermelho ao grego. Fica a dúvida, gigante, inequívoca. É possível garantir que era golo? A bola não ia para a baliza. - site do F. C. Porto

«O jogo foi uma merda, mas ganhou a equipa que jogou menos mal. E ainda bem que essa foi o Sporting. Estou feliz, porque estou contente.» - Eu