...não m'alembra quando, apanhei um taxista patusco.
Ouvia a Radar (ou Rajar - se no carro do Loff), e ria-se de modo divertido a falar mal dos políticos. Era um bocado acelera, mas Lisboa, às 2h da manhã, é uma cidade vazia. Parecia um sujeito simpático, e no meio de "tá-se's" abanava a cabeça ao som da música (que era um bocado fatela, mas era divertido vê-lo a curti-la).
Despediu-se de mim com a cereja no topo do bolo: "Boa noite, e obrigadão!"
O pormenor engraçado, é que o taxista - conforme eu tinha notado mal entrei no carro - já tinha aí uns setenta e tal anos.
Mas ninguém nunca lhe deve ter dito a idade que tem, ou então está mesmo a cagar-se para isso.