Foi um serão engraçado, onde ouvimos Monthy Pyton - The Meaning of Life -, e recordámos ("recordar é viver") o grande Quarteto 1111 no geral, José Cid e Tó Zé Brito no particular; o som futurista, e um pouco pós-moderno, dos Mini Stars e Onda Choc (afinal, qual deles era melhor?); e variadíssimos êxitos que ouvimos na nossa juventude.
Foi um regresso ao passado, num casa antiga, onde o meu pai chegou a estar com o pai da Sangria, embora duvide que tenham discutido a falácia José Cid - de um dos expoentes mundiais de rock progressivo até um dos expoentes universais de como fazer figuras tristes em qualquer lado.
Foi fixolas.
Antes do jantar fui com a minha mais que tudo ver o Sideways, e que bom filme que é. É impressionante a capacidade de Paul Giamatti em transformar momentos que se julgam de felicidade, em melancolias intermináveis.
Chateou-me o facto de muita gente que vai ao cinema não conseguir, depois, separá-las, e rir-se de momentos de grande intensidade dramática (que o filme também tem).
Tirei a barriga de misérias: já não ia ao cinema há muito tempo, e fui no sábado ver o Relatório Kinsey. Também é muito bom, e lembra-me porque é que odeio tanto os puritanismos americanos. Será que eles sabem que se não fizessem tanto tabu à volta do sexo, provavelmente não teriam os problemas que têm? Foi o mesmo com a Lei Seca, e viu-se no que deu...
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